Por que precisamos de um novo paradigma na forma como compramos seguros de saúde?
A medicina do século XX concentrou-se principalmente no combate às doenças infecciosas, um desafio que moldou todo o sistema de saúde, incluindo os planos de saúde e a forma como os corretores os vendem. O sucesso foi inegável: a expectativa de vida aumentou significativamente em todo o mundo.
No entanto, esse triunfo trouxe consigo um novo desafio: o aumento das doenças crônicas. Essas condições de longo prazo não se encaixam bem no modelo fragmentado e intermitente projetado para doenças agudas.
Além disso, conflitos de interesse que eram menos relevantes no tratamento de doenças agudas tornaram-se problemáticos no contexto das doenças crônicas. Os planos de saúde são geralmente de curto prazo, enquanto as doenças crônicas persistem por anos. Hospitais e médicos são remunerados por volume de atendimento, não por resultados, e os corretores recebem uma porcentagem das despesas das empresas, não das economias geradas pelo uso eficiente do plano.
Neste novo cenário, o paradigma tradicional do vendedor de seguros tornou-se inadequado. Um novo modelo está emergindo: uma solução abrangente para gerenciar a saúde da população. Para isso, o papel do simples vendedor de seguros deve evoluir para um agente capaz de atuar em toda a cadeia de cuidados de saúde:
Cuidar: inclui prevenir doenças (evitando a necessidade de tratamento) e prever condições de saúde (identificando populações em risco e mitigando fatores de risco)
Curar: envolve detecção precoce (para um tratamento mais eficaz), diagnóstico preciso (garantindo o tratamento adequado), coordenação de cuidados e reabilitação (prevenindo recorrências)
Segurar: utiliza dados coletados em toda a cadeia para ajustar as necessidades da população e adaptar os planos de saúde de forma mais eficiente
Novos players no mercado, como a Axenya, estão conseguindo reduzir custos e melhorar a saúde dos membros através de várias estratégias:
Prevenção de despesas desnecessárias
Intervenções para redução de riscos
Redução do custo das intervenções médicas
Monitoramento de tratamentos para evitar erros e custos adicionais
Prevenção de recaídas
Adaptação dos planos para um uso mais eficiente dos recursos
Em suma, o novo paradigma em seguros de saúde não é apenas uma evolução, mas uma revolução necessária. Ele promete transformar a indústria de um modelo reativo e fragmentado para um sistema proativo, integrado e centrado no paciente, oferecendo não apenas melhores resultados de saúde, mas também maior eficiência econômica.